A DANÇA EM PORTADORES DE SÍNDROME DE DOWN: UMA ALTERNATIVA POSSÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA ADAPTADA

Autores

  • SHIRLEI DO NASCIMENTO
  • MIRIAM BEATRÍS RECKZIEGEL

Palavras-chave:

síndrome de down, atividade motora e terapia através da dança

Resumo

A Dança associada à Educação Física pode proporcionar experiências favoráveis ao desenvolvimento de crianças portadoras ou não da Síndrome de Down (SD), por envolver a criança na sua globalidade, nos aspectos afetivo-sociais e psicomotores. Este estudo de caso objetivou identificar o estilo de vida dos portadores de SD e descrever como atividades com música podem alterar aspectos do seu desenvolvimento, em um ambiente integrado. Os sujeitos analisados foram duas crianças, portadoras de SD, uma do sexo masculino e outra do feminino, de 6 e 9 anos, respectivamente, que freqüentavam uma escola de educação infantil de Santa Cruz do Sul/RS. Foram aplicados questionários para os pais e professores da turma e, posteriormente, as sessões semanais, de 30 a 40 minutos, por 11 semanas, que constavam de sessões historiadas, dominância recreativa, desenvolvendo a expressão corporal, coordenação, ritmo, motricidade fina, equilíbrio, percepção cognitiva e espacial, interação e contato físico, através de métodos diretivos com música, num ambiente integrado com os demais colegas da turma. Após cada sessão foram feitas observações do envolvimento e participação de cada aluno. Os resultados apontam um bom perfil de estilo de vida das crianças avaliadas, uma vez que demonstram integração social, ausência de doenças e acompanhamento por diferentes profissionais da saúde. Nas sessões de intervenção, os alunos com S.D. apresentaram comportamentos diferenciados, sendo o menino motivado e autônomo e a menina com reduzida expressão corporal e oscilações de humor, alternando momentos de evoluções e involuções, sendo as primeiras manifestadas predominantemente nas atividades com música. Assim sendo, pode se concluir que a música se apresenta como um instrumento positivo no trabalho com portadores de S.D., contudo, sugere-se que as sessões sejam com freqüência semanal e de maior duração, uma vez que se observou pequenas melhorias no desenvolvimento das duas crianças com S.D., num ambiente integrado de sala de aula.

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Como Citar

NASCIMENTO, S. D., & RECKZIEGEL, M. B. (2013). A DANÇA EM PORTADORES DE SÍNDROME DE DOWN: UMA ALTERNATIVA POSSÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA ADAPTADA. Fiep Bulletin - Online, 79(2). Recuperado de https://www.fiepbulletin.net/fiepbulletin/article/view/3404

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Seção

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