TY - JOUR AU - MAINENTI, MÍRIAM RAQUEL MEIRA AU - RODRIGUES, CAMILA AU - OLIVEIRA, FÁTIMA PALHA DE AU - MELLO, ALEXANDRE MORAES DE PY - 2014/10/13 Y2 - 2024/03/29 TI - FREQÜÊNCIA E INTENSIDADE DE LOMBALGIA EM PARTICIPANTES DE UM PROGRAMA DE ATIVIDADES FÍSICAS NA ÁREA DE FITNESS CORPORATIVO JF - Fiep Bulletin - online JA - FIEP-Bulletin VL - 77 IS - 2 SE - TRABALHOS PUBLICADOS DO - UR - https://www.fiepbulletin.net/fiepbulletin/article/view/4125 SP - AB - A lombalgia (dor na região lombar da coluna vertebral que possui diversas etiologias) é uma das maiores causas do absenteísmo no trabalho. Estima-se que no Brasil 56,89% dos indivíduos são acometidos por essa dor e afastados do trabalho por um determinado tempo, provocando prejuízos econômicos. A maioria das lesões do dorso envolve a região lombar (70%), ficando a torácica com 11%, e a cervical com apenas 7%. As causas mais freqüentes da dor na região lombar são: protusão ou hérnia do disco intervertebral, lesão de partes moles, fratura óssea e má nutrição discal. Além disso, há fatores de risco importantes para sua ocorrência: sedentarismo, poucas horas de sono e longos períodos na posição sentada. A presente pesquisa foi desenvolvida em uma empresa brasileira na qual se desenvolve um programa de promoção da saúde através do oferecimento de atividades físicas regulares. O objetivo foi quantificar a freqüência e a intensidade de  lombalgia, comparando o estado dos praticantes antes e após a inserção num programa sistemático de atividades físicas, sob supervisão de profissionais de educação física. Aplicou-se um questionário adaptado de um modelo validado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). A amostra contou com 57 participantes, sendo 34 ativos no programa e 23 do grupo controle. Após o período de 2 meses, verificou-se que houve uma redução na freqüência da lombalgia, passando de um valor (3,01) que representava 50% de dores durante a semana (às vezes) para 2,16 (25% - raro). Além de a análise estatística comprovar diferença importante entre os valores atribuídos para antes e após o treinamento, registrou-se também a  alteração na freqüência de lombalgia (às vezes - raro), o que não aconteceu no grupo controle. Quanto à intensidade da lombalgia, além da comprovação estatística, uma melhora qualitativa foi observada nos praticantes: 2,87 (dor moderada) para 2,07 (pouca dor). ER -