DETERMINAÇÃO DA FLEXIBILIDADE DE MULHERES IDOSAS A PARTIR DE TRÊS PROTOCOLOS DISTINTOS

Autores

  • MARESSA PRISCILA KRAUSE
  • SERGIO GREGORIO DA SILVA

Palavras-chave:

envelhecimento, flexibilidade.

Resumo

O processo de envelhecimento envolve um conjunto de modificações estruturais e funcionais, incluindo a diminuição em importantes componentes da aptidão funcional, como a flexibilidade. Essa redução funcional compromete a realização de inúmeras atividades da vida diária. Portanto, o objetivo do presente estudo foi determinar os níveis de flexibilidade em mulheres idosas utilizando três protocolos de medidas da flexibilidade. Participaram deste estudo 927 mulheres, não-institucionalizados, com idade superior a 60 anos, divididas em cinco faixas etárias: F1(6064anos; n=277), F2(6569anos; n=283), F3(7074anos; n=202), F4(7579anos; n=114) e F5(>80anos, n=51). A flexibilidade foi avaliada utilizando-se o teste de sentar e alcançar (SA) (WELLS e DILLON, 1952), sentar e alcançar da cadeira (SAC) (RIKLI e JONES, 1999) e flexão de quadril utilizando-se o inclinômetro (INC) (ACHOUR, 2002). A flexibilidade, avaliada através do inclinômetro, declinou 7,3% no movimento de abdução de ombro (AO), 5,2% no movimento de flexão de quadril (FQ) e na abdução de quadril (AQ) apresentou a maior diminuição 23,6%. As alterações da flexibilidade não apresentaram diferenças entre os hemicorpos direito e esquerdo.  Ocorreu uma associação em todas as faixas etárias entre os testes que avaliaram a mobilidade do quadril, sendo r=0,621, 0,556, 0,697 na faixa 60-64anos; r=0,578, 0,456 e 0,742 na faixa 65-69anos; r=0,409, 0,367 e 0,725 na faixa 70-74anos, r=0,540, 0,496 e 0,809 da faixa 75-79anos e, r=0,533, 0,519 e 0,729 na faixa >80anos entre FQ e SA, FQ e SAC, e SA e SAC, respectivamente (p<0,05). Os valores percentílicos demonstraram similaridades com os declínios médios percentuais. A avaliação do movimento de flexão de quadril pode ser realizada por qualquer um dos testes propostos. O movimento de flexão de quadril apresentou a menor redução percentual, possivelmente devido à sua associação com a caminhada. Aconselha-se a utilização dos valores de percentil como referencial para mulheres idosas.

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Como Citar

KRAUSE, M. P., & SILVA, S. G. D. (2015). DETERMINAÇÃO DA FLEXIBILIDADE DE MULHERES IDOSAS A PARTIR DE TRÊS PROTOCOLOS DISTINTOS. Fiep Bulletin - Online, 76(2). Recuperado de https://www.fiepbulletin.net/fiepbulletin/article/view/5347

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