METODOLOGIAS DE ENSINO DOS JOGOS ESPORTIVOS COLETIVOS

Resumo

Nos dias atuais, tem-se constatado um aumento considerável nas discussões sobre as metodologias de ensino dos jogos Esportivos coletivos, com inúmeros  assuntos  em debate, principalmente nas abordagens pedagógicas utilizadas com crianças e jovens, o que ocasiona muitas vezes os professores e técnicos se verem “numa rua sem saída” (Bayer, 1986, p.8). Neste sentido,  o objetivo deste trabalho foi realizar um relato histórico das principais Metodologias de ensino dos Jogos Esportivos Coletivos adotadas no Brasil, os principais percussores destas metodologias, bem como apontar as principais vantagens e desvantagens de sua utilização no processo de ensino-aprendizagem-treinamento dos Jogos Esportivos Coletivos. Para tanto, realizou-se uma pesquisa bibliográfica, onde os resultados apresentaram  coexistir duas correntes pedagógicas de ensino para os jogos Esportivos coletivos: uma utiliza os métodos tradicionais ou didáticos, que decompõem os elementos (fragmentação) constitutivos do jogo e a outra corrente destaca os métodos ativos, que levam em conta os interesses dos jovens e que, a partir de situações vivenciadas, iniciativa, imaginação e reflexão possam favorecer a aquisição de um saber adaptado às situações causadas pela imprevisibilidade. Dentre essas duas correntes pedagógicas, destacam-se diversas Metodologias de ensino dos Jogos Esportivos Coletivos, as quais destacaremos as mais utilizadas no processo de ensino-aprendizagem-treinamento dos Jogos Esportivos Coletivos. Conclui-se que os métodos apresentados apresentam tanto vantagens, como desvantagens, mas que fundamentalmente não exista método totalmente equivocado, ou seja o equívoco muitas vezes é o momento de utilização, o local e para quem o método será utilizado, contudo percebe-se a necessidade, principalmente nas escolas, onde habitualmente o ensino dos Jogos Esportivos Coletivos tem sido uma prática exclusiva dos “talentosos”, a utilização dos métodos ativos, que levam em conta os interesses dos jovens e que, a partir de situações vivenciadas, iniciativa, imaginação e reflexão possam favorecer a aquisição de um saber adaptado às situações causadas pela imprevisibilidade.