MODIFICAÇÕES AGUDAS NA FORÇA MÁXIMA, SALTO HORIZONTAL E CIRCUNFERÊNCIA DE COXA, FRENTE UMA SESSÃO DE TREINAMENTO DE FORÇA REALIZADO COM DIFERENTES VELOCIDADES DE EXECUÇÃO

Autores

  • Denise Miranda de Carvalho
  • Diana Miranda Carvalho
  • Amanda Cardozo Prodócimo
  • Patrícia Alvarega Santini
  • Wagner Zeferino Freitas

Palavras-chave:

treinamento de força com iniciantes, velocidade de execução, efeito agudo

Resumo

Na maioria das academias de musculação é senso comum entre os alunos que o exercício físico realizado em baixa velocidade de execução, induz a uma maior resposta hipertrófica. O objetivo do presente estudo foi o de acompanhar o comportamento da força, potência e da circunferência da coxa direita, de indivíduos iniciantes em exercícios contra resistência na sala de musculação, antes e após um protocolo classificado como velocidade rápida e lenta de execução dos movimentos no ciclo concêntrico-excêntrico. A amostra foi composta por 4 voluntários do sexo masculino saudáveis, com baixo nível de treinamento de força. Os sujeitos foram divididos em dois grupos, sendo que o primeiro, 2 indivíduos com idade =26,50+6,36anos, chamado de Grupo Velocidade Rápida(GVR), que executou ações mecânicas com tempo de 1,5 segundo para cada repetição. O segundo grupo foi composto por 2 indivíduos com idade =35,00+2,83anos, chamado de Grupo Velocidade Lenta(GVL), que realizou tais ações com 6 segundos por repetição. Os testes utilizados foram: 1RM no leg press 90º e cadeira extensora (utilizados também para o treinamento), perimetria da coxa (PC), salto horizontal parado (SHP), massa corporal total e estatura. Os testes foram realizados no dia anterior e nos 3 dias seguintes a realização da intervenção. Ao término dessa pesquisa, observou que o protocolo de treinamento com execuções de velocidade rápida gerou maiores respostas de quedas percentuais nos testes de 1RM no leg press (0horas=10,81%; 24horas=6,76%; 48horas=2,97%; e 72horas=1,35%), na cadeira extensora (0horas=24,20%; 24horas=16,22%; 48horas=20,21%; e 72horas=14,89%), SHP (0horas=12,27%; 24horas=8,63%; 48horas=8,12%; e 72horas=8,38%) e aumento na PC (0horas=3,05%; 24horas=2,59%; 48horas=2,50%; e 72horas=2,04). Dessa forma, podemos afirmar que neste estudo o treinamento com GVR gera maiores micro lesões musculares, aumentando assim a circunferência da coxa e queda de rendimento nos testes de força máxima e SHP, quando comparado ao grupo que realizou o protocolo de treinamento com GVL.

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Como Citar

de Carvalho, D. M., Carvalho, D. M., Prodócimo, A. C., Santini, P. A., & Freitas, W. Z. (2012). MODIFICAÇÕES AGUDAS NA FORÇA MÁXIMA, SALTO HORIZONTAL E CIRCUNFERÊNCIA DE COXA, FRENTE UMA SESSÃO DE TREINAMENTO DE FORÇA REALIZADO COM DIFERENTES VELOCIDADES DE EXECUÇÃO. Fiep Bulletin - Online, 82(1). Recuperado de https://www.fiepbulletin.net/fiepbulletin/article/view/2270

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