HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA EM PACIENTES RENAIS CRÔNICOS SUBMETIDOS À HEMODIÁLISE: ESTUDO REALIZADO EM CLÍNICA PRIVADA DE NATAL/RN

Autores

  • Suênia Silva de Mesquita Xavier
  • Glaucea Maciel de Farias
  • Samira Celly L. de Carvalho Santos
  • Ana Elza Oliveira de Mendonça
  • Izaura Luzia Silvério Freire

Palavras-chave:

hipertensão, insuficiência renal crônica, hemodiálise, enfermagem

Resumo

A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e a função renal estão intimamente relacionadas, podendo a HAS ser associada tanto a causa como a conseqüência de doença renal crônica. Nas formas malignas ou aceleradas, a HAS pode determinar um quadro grave de lesão renal, que pode evoluir com grande freqüência e em pouco tempo para um quadro de Insuficiência Renal Crônica Terminal (IRCT). Este estudo foi desenvolvido com o objetivo de identificar a prevalência de HAS entre pacientes que realizam hemodiálise em uma clínica privada em Natal/RN. O estudo é do tipo exploratório descritivo e abordagem quantitativa, com dados obtidos dos relatórios estatísticos gerados pelo programa NEFRODATA, em relação à ocorrência de hipertensão como fator associado ao desenvolvimento de IRC dos 398 pacientes em hemodiálise cadastrados no sistema, em uma clínica de nefrologia de Natal/RN, conveniada ao Sistema único de Saúde (SUS) para o atendimento de pacientes em Terapia Renal Substitutiva (TRS). Dos 398 pacientes, 190 (48%) apresentaram HAS como doença de base associado ao desenvolvimento da IRCT, destes 57,9% eram do sexo masculino, quanto à faixa etária 40,0% dos pacientes tinham entre 41 a 60 anos e 35,3% estavam na faixa de 61 a 80 anos, no que se refere ao tempo de tratamento, vimos que a maioria 47,4% estavam em programa de hemodiálise no intervalo compreendido entre 1 ano a 5 anos e 11 meses, seguidos dos que estão a menos de 1 ano em tratamento correspondendo a 24,2%. Assim, pode-se concluir que a HAS é uma doença crônica de alto risco para o desenvolvimento de IRC, necessitando de ações de promoção, prevenção e tratamento adequado da população nas unidades básicas de saúde para viabilizar a detecção precoce e controlar o avanço da doença, impedindo assim a falência renal por controle inadequado dos níveis pressóricos e suas complicações.

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Como Citar

Xavier, S. S. de M., Farias, G. M. de, Santos, S. C. L. de C., Mendonça, A. E. O. de, & Freire, I. L. S. (2011). HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA EM PACIENTES RENAIS CRÔNICOS SUBMETIDOS À HEMODIÁLISE: ESTUDO REALIZADO EM CLÍNICA PRIVADA DE NATAL/RN. Fiep Bulletin - Online, 80(2). Recuperado de https://www.fiepbulletin.net/fiepbulletin/article/view/2014

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