INFECÇÃO DA CORRENTE SANGUÍNEA EM PACIENTES COM USO DE CATETER VENOSO CENTRAL HOSPITALIZADOS EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA

Autores

  • ANA PAULA SAGRILO
  • ANDRÉA MONASTIER COSTA
  • DÉBORA TATIANE FEIBER GIRARDELLO

Palavras-chave:

Infecção, corrente sanguínea, cateter venoso central.

Resumo


INTRODUÇÃO:A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é uma estrutura complexa que oferece suporte avançado de vida aos pacientes potencialmente grave ou descompensado. Esse necessita de monitorização contínua e fica exposto a uma série de risco que pode contribuir para agravar ainda mais o seu estado geral, facilitando a instalação de processos infecciosos. Desta forma, os procedimentos invasivos são realizados constantemente no tratamento aos pacientes hospitalizados na UTI, sendo o cateter venoso central indispensável para auxiliar na melhoria do estado geral do paciente (LIMA; ANDRADE; HAAS; 2007). Para Marino (2008, p. 105) “O termo cateter venoso central se refere ao cateter que é projetado para canulação da veia subclávia, da veia jugular interna ou da veia femoral”. OBJETIVOS:Avaliar a incidência e os fatores de risco de infecção da corrente sanguínea em pacientes com uso de cateter venoso central duplo lúmen (CVC). MATERIAIS E MÉTODOS: Trata-se de uma pesquisa de campo, documental, tipo exploratória, descritiva com abordagem quantitativa. RESULTADOS E DISCUSSÕES:Dentre os 20 pacientes observados apenas 01 (5%) teve infecção e foi acometido pelo microrganismo Staphulococcusepidermidis. Dos 20(100%) dos pacientes, 11(55%) não apresentaram complicações tardias, porém os demais apresentaram: 7(35%) hiperemia, 1(5%) piora nos exames laboratoriais e 1(5%) pneumotórax. Relacionado as complicações em inserção subclávia foi observado como complicação imediata pneumotórax 1(4,76%) e complicação tardia hiperemia e piora dos exames 9(42,85%). Na inserção da jugular não houve complicações imediatas, porém houveram complicações tardias: 4(66,66%) hiperemia. Quanto as medidas preventivas, os profissionais da noite foram os que tiveram mais adesão à higienização das mãos, desinfecção de conectores, já a troca de curativo teve mais adesão os profissionais da tarde e noite. CONCLUSÃO:Conclui-se que o uso do CVC pode levar a um alto índice de infecção e complicações, sendo necessário à utilização de programas educativos que visem à aplicação das medidas preventivas.

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Como Citar

SAGRILO, A. P., COSTA, A. M., & GIRARDELLO, D. T. F. (2016). INFECÇÃO DA CORRENTE SANGUÍNEA EM PACIENTES COM USO DE CATETER VENOSO CENTRAL HOSPITALIZADOS EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA. Fiep Bulletin - Online, 86(1). Recuperado de https://www.fiepbulletin.net/fiepbulletin/article/view/86.a1.79

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