ANÁLISE DOS ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS EM ATIVIDADE FÍSICA NO NORDESTE BRASILEIRO

Autores

  • FABRÍCIO SOUSA SIMÕES
  • JOSÉ FERNANDES FILHO

Palavras-chave:

Epidemiologia da Atividade Física. Estudo Epidemiológico. Nordeste. Brasil.

Resumo


O estudo epidemiológico, enquanto instrumento de pesquisa sobre o processo saúde-doença, vem crescendo, inclusive no campo da atividade física. No Brasil essa produção foi iniciada mais tardiamente, e atualmente, há uma evolução da pesquisa em epidemiologia da atividade física, entretanto, são observadas disparidades regionais nas publicações, onde a maioria dos estudos são realizados nas regiões Sudeste e Sul. Objetivou-se apresentar as principais características e propostas de pesquisas desenvolvidas na região Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe), no estudo da epidemiologia da atividade física. Pesquisa bibliográfica nas bases de dados Lilacs e Scielo. Sendo utilizados os seguintes descritores, em língua portuguesa: “epidemiologia”; “atividade física”; “aptidão física”; “sedentarismo”; “fatores de risco” e “educação física”. Para caracterizar os estudos como epidemiológicos deveriam apresentar no título, resumo ou metodologia a descrição de estudo epidemiológico (observacionais ou experimentais). Selecionados os estudos em forma de artigo, entre os anos 2010 a 2015 e que utilizaram algum tipo de processo saúde-doença relacionados à atividade física e excluídos: os estudos que não avaliaram a atividade física como foco; publicados em língua estrangeira; que não foram desenvolvidos unicamente em estados da região pesquisada e artigos de revisão, teses e dissertações. Identificados 25 artigos que preencheram os critérios de inclusão. Os resultados identificaram 11 artigos publicados na Bahia, oito em Pernambuco, Alagoas e Ceará com duas publicações, e Paraíba e Maranhão com um artigo respectivamente. Entre os descritores encontrados o termo “atividade física (motora)” foi o mais citado, seguido de “aptidão física” e “sedentarismo”. Sendo mais pesquisados os adolescentes (escolares) e idosos, o instrumento com maior utilização foi o questionário (recordatórios) e entre os modelos de estudos epidemiológicos o estudo transversal (prevalência) foi o mais utilizado. Ainda identificada uma disparidade regional, porém, com aumento no número de produções científicas.

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Como Citar

SIMÕES, F. S., & FILHO, J. F. (2016). ANÁLISE DOS ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS EM ATIVIDADE FÍSICA NO NORDESTE BRASILEIRO. Fiep Bulletin - Online, 86(1). Recuperado de https://www.fiepbulletin.net/fiepbulletin/article/view/86.a1.176

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