ESTIMATIVA DE GASTO ENERGÉTICO EM AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA PARA ESCOLARES COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL EM DIFERENTES SISTEMAS DE ENSINO.

Resumo

Introdução: O sedentarismo por si só responde anualmente por aproximadamente dois milhões de mortes por todo o mundo. Objetivo: Analisar, os aspectos relacionados à composição corporal (IMC e RCQ) e estimativa de gasto energético nas aulas de educação física em escolares de 11 a 13 anos, do sexo masculino, pertencentes a 6 escolas públicas, 4 com o sistema de inclusão (I) e 2 com o ensino especial (E.E), ambas de baixa renda na cidade de Ceilândia, Distrito Federal - Brasil. Metodologia: Uma amostra de 38 alunos, sendo, 18 do ensino inclusivo e 20 do ensino especial foram estudados durante uma semana normal de educação física escolar. Nos procedimentos estatísticos, estudo do tipo descritivo, utilizou-se a análise de variância ANOVA, e o teste de Scheffé para comparações entre grupos. Critério estabelecido para valores de p<ou =a 0,05 (5%). Resultados: O IMC e a RCQ não teve diferenças significativas p.07 entre os sistemas de ensino. Valores de estimativa de gasto energético tiveram resultados estatisticamente significativos demonstrando um maior número de atividades físicas vigorosas e moderadas no (I) (p.0.42) em detrimento ao (E.E) com atividades leves na sua maioria. Conclusão: O estudo observou níveis de atividade física abaixo dos valores considerados necessários para o grupo dos estabelecimentos de ensino especial.